costumam-se fazer balanços nesta altura. penso que são neessários, mas a vida é um contínuo e não fazem sentido as, normais, resoluções de fim de ano, em que se prometem mudanças, vidas novas. passa o ano. dia 1 estamos iguais. sempre assim. mas apetece-me falar deste ano. embora tenha sido o ano mais duro e exigente da minha vida, foi o ano mais importante. assumi responsabilidades, soube valorizar o sofrimento, a dor, aprendi a gerir emoções, aprendi que somos bem mais fortes do que pensamos e aprendi a valorizar o que, e quem, interessa valorizar. uma pessoa diferente. felizmente. nos meus pensamentos recentes tenho reflectido sobre a vida que tenho levado, as atitudes tomadas, as decisões, as escolhas, o rumo que decidimos levar e penso, acho que me posso orgulhar, acho que quando chegar aos 30/40 anos, posso olhar para trás e pensar que efectivamente, bem ou mal, dei a cara, lutei, não tive uma vida de facilidades, uma vida entediante e isso orgulha-me. bem ou mal. bem ou mal. bem ou mal. cresci com o erro. cresci com a dor. aproveito os fracassos para dar um passo em frente, para me valorizar. e gosto disto, felizmente.
agora resta-me desejar que o próximo ano continue a ser um ano de crescimento e de consolidação. consolidação pessoal e sobretudo de amizades.
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