sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Porque é Natal!

Lembro-me de ir a pé para o jardim de infância e gostar de parar no café e para me armar em importante pedir um galão!Normalmente a Lita vigiava-me. Nas "excursões" eu e o meu irmão partilhávamos uma cesta de verga, que representava um saloiismo de todo o tamanho. Lembro-me que uma vez foi a Luísa Brizida que a levou até ao autocarro. As bananas voltavam sempre para casa. As tardes da primária eram sempre iguais. Depois do lanche era as cabanas, o futebol, os matrecos. O Fábio foi sempre o grande companheiro dessa viagem chamada infância e juventude. Com ele também o meu irmão, o Tó e o Bilu. A Susana e o irmão vinham praticamente todos os dias ter a minha casa antes de irmos para a escola. Na hora do almoço também. A minha casa era onde todos nos reuníamos, onde tudo acontecia. A minha mãe nunca o demonstrava perante vós, mas muitas vezes a tive que ouvir por juntar frequentemente aqui em casa mais de 10 putos. lutava muito com o meu irmão. Consegui marcar-lhe a cara com cicatrizes. Os sábados eram passados em quintais no Vale ou nos quintais do Macua a atirar uns tiros de pressão d'ar. Nunca matei nenhum passarito. Também os donos das armas nunca me deram muitas oportunidades. O Silhas e o meu primo João. Acabava quase sempre por almoçar em casa do meu primo. Aos Sábados era frequentemente ser Feijão Frade. Tínhamos de comer até ficar enjoados. Os sumos de laranja naturais eram fantásticos. Nessas tardes aprendi a jogar ténis de mesa, o que me ajudou a ser frequentemente campeão escolar na modalidade, e nessas tardes também vi muuuuiiiittttaaaassss vezes o Cyborg.
Adorávamos chatear o Boda, o Tabaco, o Milhafre e a Clementina. Andávamos muito sujos e não tomávamos banho todos os dias e a roupa dava para vários dias. Éramos felizes, muito felizes, e o mais importante, continuamos a ser amigos. Hoje todos temos mais responsabilidade. A vida é mais complicada, sem dúvida, mas mesmo assim conseguimos manter entre nós este espírito rebelde e da infância. Hoje bebemos um cento delas, e rimo-nos sem fim com o Bilu.

Este post não tem sentido nenhum, mas no Natal recordo-me de todas estas vivências e das saudades que tenho da minha infância!

3 comentários:

  1. belo post sem duvida... so faltou ai falares da festas de verão no penha onde faziamos questão de vestir uma roupinha bonita e ir à manta.

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  2. Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

    A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
    Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros e nos trazem muitas alegrias.

    E É AQUI QUE TU WALTER FILIPE SERRAS MARQUES ENTRAS-TE E NUNCA MAIS SAIRÁS..... Obrigado mais uma vez por seres aquele que está sempre lá quando preciso!!!

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  3. assinado-Fabrizio (comentário acima)lool

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