quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Roubo à caixa de comentários do ASPIRINA B!

O Valupi perguntava "Se Sócrates continuar a puxar sozinho pelas exportações nacionais, mantendo a actual dinâmica de crescimento, ainda assim deverá ir de cana após a reeleição de Cavaco?"

Um leitor, chamado Mário, decidiu comentar e respondeu isto:

"Eu não tenho filiação partidária e nunca tive. Vou avaliando o que se faz e voto em conformidade. Se vejo que a mudança de uma cor para a outra em nada vai adiantar, persisto em votar segundo a minha “sensibilidade”, que não faço a minima ideia porque nasceu cá dentro. Como não sei explicar porque sou adepto do FCP. Não sei porque vejo sempre do lado dos ricos e poderosos uma certa perversidade, apesar de estar fartinho de constatar que há «pobres» muitissimo mais sacanas que muitissimos ricos. Quantas vezes não dou comigo a pensar que aquela multidão de «explorados» que está em todas as manifestações se pode transformar, como que por magia, numa multidão de exploradores, caso lhe depositem nas mãos o poder. As ditaduras saídas do comunismo são o escarrapachado exemplo. É claro que a multidão não chega “lá” em bloco.
Isto tudo a propósito do post do Valupi. Olho para o José Sócrates e a sua luta abnegada e teimosa contra o marasmo e contra a crise. E contra a calunia e contra a arruaça e contra os justiceiros diabólicos e contra a ditadura da comunicação social, toda, inclusive a pública, a malhar impiedosamente. É um verdadeiro massacre e ele resiste. Teve de aparar os golpes mais violentos de quem com ele diz colaborar estrategicamente, o Cavaco. Tivesse ele acusado os murros no peito (e era do que o Cavaco tem estado à espera desde 2008) e o conflito institucional assim criado teria atirado Portugal para o abismo onde está a Grécia.
E não estamos no abismo, apesar de isso ser afirmado a toda a hora e em todos os meios de comunicação escrita, falada e da televisão. E não estamos graças ao empenho e determinação de um homem, desde 2005. É a minha convicção. A aposta ganha, nas exportações, aí está para me dar razão.
Na «mouche», Valupi."

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