sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

o caminho

acredito que dentro da nossa existência, ou seja, desde o nosso nascimento, até ao dia da nossa morte, hajam várias vidas. não digo que temos várias personalidades, ou que nos transformamos, o que eu pretendo dizer é que se hoje somos engenheiros e temos uma vida estável, poderíamos ter sido professores e teríamos uma vida menos estável, ou o inverso (porque certamente há muitos professores com vidas boas e engenheiros com vidas menos equilibradas). resumindo, somos nós que traçamos o nosso caminho, com as nossas escolhas, opções, gostos. se hoje sou licenciado em jornalismo, poderia estar licenciado em economia, ou direito, ou enfermagem e aí, que vida seria a minha? é uma coisa sobre a qual me debruço bastante, deve ser a crise da meia idade. será que tomei as opções correctas, será que estou a ser um bom cidadão, será que era este o caminho? não sei, sei que podemos voltar ao cruzamento e isso reconforta-me. se não tomei a decisão certa, posso corrigi-la. acredito que vamos sempre a tempo de ser felizes.

2 comentários:

  1. Também eu me debato com essas duvidas, afinal somos companheiros de caminho em estradas diferentes! Reconforta-me ler que podemos sempre voltar ao cruzamento, que podemos sempre corrigi-la, a decisão! Um desabafo reconfortante, o teu!!! Bem haja!

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  2. Meia idade? Estás a brincar!?! Se a tua é meia idade eu estou no fim da idade. Não me soa bem!!! Eu diria que tens uma idade perfeita e que podes chegar aos 80 a achar que és um "moço novo" como dizia a minha Avó quando encontrava uma amiga de 80 anos e ela tinha a mesma idade. E nessa altura vamos lembrar-nos de quê? De escolhas, talvez mas acho que, principalmente, de coisas simples que nos fizeram felizes.

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